sábado, 28 de fevereiro de 2009

Dias estranhos

Esses últimos dias tem sido meio estranhos, sinto uma constante sensação de dejá vu, outro dia a sensação foi forte mesmo até consegui (ou acho que consegui) antever uma coisa. Mas sei lá talvez seja excesso de estudos. Talvez meu cerébro esteja avisando que é para eu voltar a vadiagem. Meu cerébro é um homem sábio.

No mais, esses últimos dias estou meio saudosista, senti saudades de alguns hábitos antigos e resolvi tentar adapta-los a minha atual condição,vamos ver no que vai dar.

Estou pensando menos no futuro também, parece até que talvez quem sabe um dia eu consiga me engrenar. Mas talvez seja só um sonho utópico.

Preciso desligar sinto que mosquitos hematofágos estão me devorando vivo, isso me incomoda.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mais um dia na sala de estudos

Lá na física temos um ambiente estranho, no mínimo.

A vivência da física é tomada por seres que são desapegados a praticas de bom tom como estudar. Logo a sala de estudos da física se transforma na vivência, já que essa é inabitavel para pessoas de bem, como eu e meus amigos que em um momento de tédio resolveram gravar um pequeno clipe de um projeto muito maior que está por vir.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Complexo de James Bond (parte 1)

Não é todo mundo que pode salvar o mundo, muito menos tem a vida ameaçada diariamente por grandes conglomerados (okay, se você for criador de porcos e a Monsanto esteja na sua área talvez a segunda alternativa seja válida), mas infelizmente várias pessoas pensam que estão realmente ameaçadas e tem de algum jeito travar uma luta para abrir os olhos do mundo para a verdade e expurgar qualquer opinião diferente das que ele tem. Talvez isso seja culpa de uma vida monótona, idealismo exagerado, falta de pica (ou seu equivalente feminino) ou mesmo idiotice em sua mais pura forma.

Como realmente desprezo a maioria (grande maioria) das pessoas que pensa assim esse assunto será visto mais vezes no boteco (estou com uma política de evitar posts gigantes).

O fato é diversas pessoas por ai pregam que vivemos enganados (o que, convenhemos, não é completamente mentira (mas duvido que o governo ou as grandes empresas nos engane em questões tão frívolas quanto, por exemplo abate de gado)) pelos poderosos e que eles querem que sejamos como gado, que obedeçamos suas vontade e mantenha-os no poder indenidamente.
Bem até ai pode ser verdade, mas se for para ser gado prefiro ser de um fazendeiro que cuida bem de seus animais, e não do Hugo Chávez (se bem que esse último pelo menos não mente tanto). Alias, um dos vários pontos ruins de tocar no assunto que estou bolinando hoje é que várias das pessoas que se encaixam no complexo de James Bond tem têndencias socilistas de internet (de internet pois aposto que nenhuma delas leu algum texto de algum pensador que idealizou o socialismo), eventualemente essas pessoas levam a conversa para terrenos mais políticos e nessa lama onde elas aprenderam a chafurdar essas pessoas podem lhe convencer (se bem que a retórica dessas pessoas deve ser equivalente a retórica de uma criança de 5 anos no shopping (o que deve ser suficiente para convencer a maioria das pessoas por ai)).
Eu poderia falar sobre diversos aspecto de nossas vidas em que "somos enganados", desde refrigerantes até analgésicos, possivelmente falarei separadamente de cada um deles, para ser justo vou dar exemplos de algumas coisas que realmente estão certas (ou seja empresas (ou governos) que realmente que querem levar vantagem enganando o público em geral), mas que infelizmente esse povo não fala (como a Monsanto (nossa pra eles vou preparar um post especial)).
Infelizmente é só isso que eu posso propor-me a dizer sobre essa puxação de sardinha para o lado socilista (principamente porque não li nada para fazer esse post) da força que esse povo faz, eles são viúvas de um regime que nunca existiu (cara, se você acho que o que teve na URSS foi socialismo, nossa cara você precisa ler Marx ou algum caralho que o valha) e por algum motivo escroto acham que o mundo e algo maior que realmente é que a maldade é inerente aos postos de CEO e presidente de repúblicas e que essa maldade faz com que as pessoas queiram controlar o mundo por debaixo dos panos. Sinceramente eu concordaria mais com eles se eles falassem que a maldade inerente quer ganhar mais dinheiro por debaixo dos panos. Eu prefiro muito mais controlar uma ilha particular que controlar o mundo, e os donos do mundo são pessoas inteligentes, provavelmente querem a mesma coisa.
Bem, sempre há a opção deles só quererem zuar o puteiro inteiro para ver no que vai dar.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A nova magia do cinema

É um fato, teves gigantes e sistemas de áudio 5.1 ou maiores estão ficando acessíveis as classes mais médias. Ou seja eventualmente (graças a facilidade de se conseguir um filme hoje em dia) o público do cinema irá diminuir. O que pessoalmente eu acho ruim já que a experiência do cinema enriquece muito mais alguns filmes (mas só alguns).
Sejamos francos é meio díficil para o cinema competir com internet rápida e tv's 1080p com um som 5.1. Mas ele tenta, e a velha moda é o 3d.

Fui assistir Coraline esses dias, eu nunca havia visto um filme em 3d fora do hopy hary ou da velha fórmula que é um passeio por uma tela onde pedras porcamente animadas por CGi caem parecendo sair da tela. O que por si só não quer dizer nada. Mas ao contrário do que eu penssava um filme 3d não é uma coletânia exagerada de efeitos que fazem as coisas "saírem da tela" para impressionar as pessoas. Pelo menos nesse. Achei que a sutileza em que o recurso fora empregado agradável. Não vou entrar em méritos do filme, isso aqui não é um review. Quero falar de como o cinema ainda pode ser atrativo num mundo onde baixo um filme recém lançado em 1 hora e assisto numa tela gigante deitado no sofá.
Obviamente é díficil ver o quanto esse tipo de recurso atrai gente ao filme, eu assistiria coraline indepedente de como o filme fosse exibido única e exclusivamente por ter apreciado o trabalho anterior em stop-motion do diretor (Estranho mundo de Jack (se eu não me engano)). Alias a quantidade de crianças na sala era enorme (se bem que algumas se recusavam a por o óculos com medo do que saísse da tela), essa é a grande razão do 3d em filme atrair a garotada e consequentemente os pais, mais isso não dará certo a não ser que o povo comece imitar a pixar e fazer animações que os dois níveis de público consigam apreciar (Coraline (ao meu ver) conseguiu). Para atrair o público mais velho (e consequentemente que já deva ter o home theater) é melhor investir em coisas exclusivas (estou louco para experimentar aquele cinema caro pra cacete que tem aqui em são Paulo) tais como poltronas gigantes, pipoca cheia de frescuras, atendimento na sala de projeçao, mais conforto e (o mais importante) ar de exclusividade.

Não é fácil para o cinema concorrer com a facilidade, mas o cinema esta se saindo bem, quero logo minha pipoca trufada com azeite vendo filmes da pixar 3d.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Do Battlebots Dream of Electric Sheep?

Bem, eu tenho que admitir leitores. Além de gostar de robôs (e construi-los) os meus são máquinas do mal, criados única e exclusivamente para se destruir em uma arena que tal qual a cúpula do trovão apenas um robô (dos dois que entram nela) sairá vivo. Eu construo robôs de combate, me desculpem.

Mas para que se usa um robô de combate?
Basicamente para participar da Guerra de Robôs. A alguns anos atrás nos EUA (terra com um dos maiores coeficientes pessoas/patentes do mundo (logo deve ser a terra dos desocupados )) esse tipo de evento foi criado, logo ele começou a tomar proporções grandes e a Guerra de Robôs virou um hobby praticado por muita gente (ele chegou a passar na ESPN e houve categorias de robôs de 250 quilos).
Aqui no Brasil a Guerra tem caráter completamente universitário, muitas faculdades de engenharia usam suas equipes como portofólio para atrair alunos ou investidores. Há algumas equipes particulares (como a minha, a toda poderosa (mas nem tanto) AtomicBotz). E é ainda um evento completamente underground sendo televisionado apenas em canais regionais (praticamente todos os eventos são realizados no interior (menos o campeonato que ocorre na ENECA(Encontro Nacional dos Estudantes de alguma coisa com CA (deve ser controle e automação)))) e sem nenhum tipo de cobertura mais ampla, ou seja os únicos participantes são os escolhidos a dedo pelos professores ou nerds em estágio terminal de decomposição social como eu. Mesmo sendo um evento desse calibre a regra nos campeonatos daqui é o improviso, como ainda não há um mercado bem estabelecido de soluções práticas para a construção de robôs de combate muitas das coisas que construímos são completamente amadoras e improvisadas, pelo menos para mim isso dá um tempero todo especial as nossas competições.
A Atomicbotz (minha equipe) é formada basicamente por um bando de amigos meus que se reuniram em torno de um poster anunciando um evento numa tarde de ócio no instituto de física, de lá para cá nos tornamos uma equipe oficial com 4 projetos, sendo que 2 deles se encaixam na categoria porra louca da POLI, onde participamos sempre que possível dos eventos deles. Atualmente estou na missão de coletar informações sobre alguns componentes eletronicos para minha equipe e esse ano participaremos denovo de um evento oficial e se nossos robôs corresponderem ao meu renovado animo com os robôs estaremos disputando colocações importantes.

Fiz esse post pos pretendo transformar o boteco (também) no meu build tread do que rola na AB e acho que seria sacanagem se meu público (que aumenta cada vez mais) não soubesse porra nenhuma do que eu falarei nos próximos meses.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Comodidade wins - flawless victory

Poucas coisas são tão fúteis como navegar no desktop da sala com o note aberto do lado, no desk eu posto no blog ouço música e falo no msn, no note gerencio meia dúzia de downloads e faço umas pesquisas. Só faltava eu estar de cueca comendo rufles. Dai estaria no fundo do poço.

Acho que vou ligar o psp e conectá-lo na net também assim falo no skype por ele em quanto faço tudo isso.

Engraçado como o crescente número de gadgets de hoje nos torna multi-tarefa, a alguns anos atrás duvido que qualquer pessoa se considerasse saúdavel fazendo tudo que eu faço ao mesmo tempo agora. Até comecei a fazer um sms em quanto digito essas linhas, o filme do youtube terminou de carregar no note e achei o pdf que queria baixar nele. E saltei algumas músicas do meu iPod para tocar algo mais agradavel à situação. Espero um dia poder fazer tudo isso que estou fazendo agora no caminho que eu faço da minha geladeira para pegar um bife e fritalo no fogão, passando pelo banheiro para dar uma olhada no espelho, tudo isso falando no telefone.

Acho que eu morreria se fosse submetido a uma vida calma.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Lugar comum

Um lugar comum de minhas postagens aqui no boteco é minha recorrente insônia, não há nenhum motivo aparente para que eu a tenha com tamanha frequência (talvez meu cérebro goste de ouvir The Who de madrugada, sei lá), por outro lado sei que minha capacidade criativa é aumentada (um indicio disso é o número de posts que há nesse horário aqui no boteco). Hoje como não é uma madrugada diferente usarei esse espaço para algo completamente inutil. Antes de iniciar isso aos que não sabem eu preciso comunicar que construo robôs, é um hobby meu, me desculpem.

Geralmente os robôs que eu construo com minha equipe são grandes, relativamente complexos e muito robustos, mas hoje eu definitivamente não vou falar deles pois os BEAMbots (se você queiser algo mais completo sobre eles recomendo o wikipedia) me chamaram muito a atenção.
BEAMbots são robos extremamente simples e analógicos. Para aqueles que não sabem a diferença entre o analógico e o digital é que o analógico é true mano! Ou seja, o sinal recebido pela tecnologia analógica e armazenado/processado sem alterações em seu formato, já a tecnologia digital armazena o sinal por números (em geral (até onde eu sei (não se esqueçam que eu pesquiso muito pouco para fazer um post (no máximo wikipedia))) binário ou hexadecimal). Sabendo disso podemos dizer que os BEAMbots são capazes apenas de reações simples, além disso há todo uma filosofia que o pessoal tem para fazê-los mas eu acho que isso não passa de bullshit de fanboys gordos comedores de pringles.
Como esses pequenos robôs são muito simples a maioria de suas ações são resumidas pelos conjuntos de componentes desses robôs e como eles se comportam ao receber algum estimulo (eu conheço algumas pessoas que se comportam quase que da mesma maneira) eles existem das mais variadas formas (alguns até planam).

Agora que eu dei um tapa sobre os BEAMbots para vocês lá vou eu à Ifigênia comprar meia duzia de motor velho e fazer meu pequeno enxame de robôs dominadores do mundo.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O futuro do pretérito

É interessante ver o futuro retratado em filmes, séries ou livros antigos (inclua ai também HQ's, mangas e o que mais eu estiver esquecendo), por mais que o mundo onde se passa a história seja avançado ele é limitado pela tecnologia da época e a visão do futuro que é passada é quase que uma evolução passiva do presente em que a história que se passa no futuro foi escrita, quase como se não houvesse grandes revoluções nesse futuro paralelo e que a única coisa que ocoreu no mundo para chegar nesse futuro foi o aperfeiçoamento da tecnologia existente no presente que escreveu sobre o futuro.
É até estranho ver que o homem de ferro foi curado de paralisia mas o marcapasso que curasse o seu coraçao foi inventado anos depois dele fazer um mini reator nuclear que tinha quase a mesma função. Ou ver como o sistema de comunicação interno da Enterprise é primitivo e rudimentar comparado com o resto da tecnologia da nave, é até meio absurdo pensar que eles se comunicam acima da velocidade da luz mas nenhum tripulante tem um mísero PDA ou equivalente para fazer tudo que aquele puta trambolho que eles chamam de sensor faz, alias a tendência de miniaturização nunca chegou no universo de star treck, eles eventualmente começam a se utilizar dela mas só na nova geração. Esses são exemplos banais, poderia me estender por horas falando de outros futuros passados de diversas histórias mas prefiro falar do porque disso (ou, pelo menos, do que eu acho disso).
É meio incomprienssivel para mim que esses caras fiquem presos a realidade deles para imaginar um futuro distante, uma coisa que eu gosto de fazer são exercicios de futurologia, tal qual C. Clark fazia (não viajo a ponto de propor um elevador orbital mas va la (:p)), atualmente a única coisa que me veem a cabeça e a gradual convergência de todos os nossos gadgets numa única coisa. Pode parecer óbvio isso mas eu creio que isso só acontecerá quando chegar as telas flexiveis com boa definição e preço viavel, não sei quanto tempo as pessoas ficarão achando graça em fazer tudo pela telinha ultra cool do iphone. Mas voltando.
Esses escritores, talvez (por preguiça e prazos apertados) não estudem o que esta sendo estudado ou em desenvolvimento para ter idéias no seu futuro, apenas caras fodas como Kubrick tem futuros plausiveis ao ponto de você imaginar que talvez seja daquele jeito mesmo. Pensar no futuro como algo utilizavel talvez seja bem díficil, talvez seja intrínseco de nós nos acostumarmos tanto com nosso cotidiano que até nossa visão de futuro fique turva por causa disso. Talvez seja mais fácil criar um futuro familiar com o cotidiano do que pensar nas milhões de possíveis coisas que poderãp ser pensadas no tempo que leva até o presente chegar ao futuro que se imagina. Ou talvez e mais provavel eles nem pensem nisso e só escrevam o que acham legal. E lasers são legais.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta feira XIII

Me dei conta que hoje é o dia do medo. Então falarei do meu pior medo.

Meu pior medo é que saia uma série de anime que as personagens sejam piratas espaciais de biquini com katanas de luz e botas de cowboy e cada pirata tenha uma ajudante lolicon com um chicote e roupas de colegial ou de empregada. Lutando numa nave espaciais contra vampiros que brilham quando expostos ao sol. Onde há o capitão da nave que é um vampiro que não chupa (sangue) que se apaixona pela capitã da nave piratadas ninjas cowboys de biquini (peitudas) e juntos eles vão matar zumbis em um colegial, para isso eles se disfarçaram de alunos. Em quanto isso eles salvam a terra de terroristas que querem acabar com a harmonia o universo. Tudo isso visto pelos olhos de um garoto tímido que por algum motivo escroto e alvo de atenção sentimental de 4 garotas sendo uma delas peituda, outra com óculos, outra violenta e outra que é um super doce e ele não consegue pegar nenhuma delas. Tudo isso junto com um reality show que mostra a vida de algumas pessoas trancadas numa casa. Junto com um ataque (de verdade) de zumbis. E eu borchar com uma mina. Gostosa. Coberta de chantily. Com cerejas em cima dos mamilos. E sem uma arma por perto.

Tudo isso passando em horário nobre e fazendo sucesso. E todo mundo comentando.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um nerd na cozinha

Como disse anteriormente sou nerd (dãh) e gosto de cozinhar. Nesses últimos dias me encontro sozinho em casa na companhia da minha irmã, como obviamente acontece quando meu pai viaja não ha ninguém para cozinhar ou fornecer dinheiro para a pizza, logicamente como eu não gosto muito de viver de arroz esquentado no microondas com queijo eu tento cozinhar alguma coisa.
Cozinhar para mim é uma operação delicada, odeio que fiquem me enchedo e gosto de fazê-lo sozinho, logo me torno um chato ao cozinhar(exceto em situações como churrasco ou algo do tipo, daí eu viro o tiozão legal que queima a barriga na churrasqueira/fogão/qualquer ocisa (lógico se eu estiver no humor para isso)). Mas fora isso eu cozinho relativamente bem. O principal foco da cozinha e pegar algo que dá certo e fazer de um jeito diferente. Como eu fiz na primeira vez que eu cozinhei/comi pato ontem. Cozinhar para mim nada mais é que pegar meia dúzia de conceitos que dão certo e misturá-los a algo novo e ver no que dá, minha empreitada com o pato foi bem sucedida, mas nem sempre isso acontece comigo. Eu o fiz mais ou menos assim. Peguei o file do peito dele (que vem com a pele) e fiz cortes paralelos na pele numa negócio de moer condimentos que eu não sei o nome pus cravos, cominho e alecrim e os esmaguei até virar pó, temperei o peito do pato com sal marinho e pimenta daqueles mix de pimenta que veem dentro de um moedor e um fio de óleo de amendoim, numa frigideira coloquei azeite e mais um fio de óleo de amendoim e fritei os bifes até a carne ficar rosada (um pouco mal passada). Ficou legal. Próxima experimentação culinária que eu tiver eu reporto aqui.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

botecodeesquina explica:Os novos modelos de mercado, de distribuição digital

Antes de mais nada devo pedir desculpas, esse será mais post longo e enfadonho cheio informações que podem até ser úteis, ou não.

Provavelmente todos que estão lendo isso agora cresceram no meio dos mp3, eu praticamente lembro da transiçao. Não vou entrar em pormenores históricos, provavelmente outro blogueiro já o fez bem melhor do que eu faria aqui, vou falar apenas do começo do fim dessa transição. A itunes Store, o Steam e os serviços online do PS3 e XBOX360 (enfâse no play3 porque é o unico que eu conheço).

Bem esses são os serviços que para mim tem mais destaqueno novo modelo de comércio de digamos "produtos com proteção de propriedade intelectual" o itunes store era o mais limitado (e o mais famoso) mas explicarei no decorrer do (longo!) texto.

O itunes Store provavelmente é o motivo da apple ter criado o ipod, pessoalmente acho que eles contavam quase que única e exclusivamente com o carisma do produto para impulsionar a loja virtual, basicamente a loja da apple vende músicas e videos (antes protegidos de uma maneira brutal através do DRM) e é a maior loja de mp3 da net não tenho certeza se as músicas de lá sem proteção rodam em qualquer lugar mas todos os arquivos de lá protegidos rodam apenas no itunes, isso pode caracterizar venda casada mas foi isso que as gravadoras exigiram, recentemente a apple exigiu que as gravadoras desistissem do DRM sob a "ameaça" de ter todos os arquivos retirados da loja (manobra suja e ladrona, mas é para o bem do consumidor (:P)).
O Steam é o programa de distribuição da Valve e falar dele é impossível sem uma rasgação de seda interminável, para começar o serviço é tão bom que as concorrentes de Valve estão distribuindo seus jogos pelo Steam, além de de ser um serviço de compra de jogos é uma comunidade, você pode adicionar amigos, chama-los para jogar, alugar jogos e o atendimento ao cliente é excepcional, ouvi um relato em que o cara recebeu devolta o dinheiro por uma compra porque se interessou por um pacote que continha o jogo que ele havia comprado, isso antes do tal pacote ser lançado.
A PSN Store é o serviço lançado para o playstation 3, para mim é o que oferece a maior flexibilidade de manejamento do produto que você compra. Basicamente você pode baixar o que você comprar lá um número indefinido de vezes em vários consoles diferentes. Em outras palavras, você pode compartilhar seus jogos com seus amigos como bem entender, não posso falar se é possível fazer isso com os filmes já que a parte da loja que cuida disso não é aberta ao Brasil. O XBOX Live é um serviço semelhante, mas até onde eu sei não rola o compartilhamento

Bem, o que esses modelos podem nos ensinar? Primeiramente ao que tudo indica ao contrário do que as grandes empresas (ou pelo menos as partes dela que cuidam da música e video) o compartilhamento não causa danos os lucros da companhia, como pode-se ver pelo serviço da Sony para vender jogos através da rede do psn, ok. O público alvo da psn é diferente, são usuários do playstation3 lógico que esse público não é o internauta comum e que a distrubuição do jogo comprado ficará limitada a rede do PS3, mas mesmo assim é um grande passo e a itunes Store foi para o mesmo lado já que teoricamente músicas sem DRM podem ser compartilhadas. O sistema da Valve não tem essa "vantagem" mas o modelo de serviço dela compensa isso através de um atendimento superior e a criação de uma rede social gamistica.

Ao que tudo indica essas 4 lojas virtuais são o começo do fim do modelo de distribuição de música, videos, jogos e filmes. Elas, ao meu ver, vão achar o seu lugar (não vão substituir a mídia física (eu ainda quero ter minhas caixinhas style!!!!)) no mercado e aos poucos as gravadoras vão entender que isso não ameaça seus lucros.

E qual será o próximo passo?
Bem o boom do mp3 começou com o lançamento do rio da creative com seus incriveis 32 mega de memória, hoje em dia temos os primeiros ebooks readers e os livros em pdf não precisa ser um gênio para saber que a mesma coisa que aconteceu com o mp3 vai acontecer com os livros. Quero logo o ipod dos reader!

No mais, perdão pela ignorância, eu fiz esse post sem cosultar nada então eu devo ter cometido os mais aterradores erros (não de português, esses vocês já se acostumaram).

No mais², eu não fiz nenhuma piada escrota hoje, sinto um vazio em mim.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Resident Evil 5 demo impressions

Sou um fã da série resident evil. Adorava pilotar aqueles tanques de guerra chamados Chris, Jill, Leon, Claire ou até mesmo a Rebecca do RE0. O clima era genial e os zumbis entrando ela delegacia, estourando janelas e tudo mais eram a cereja em cima do bolo (e ele não é uma mentira).

Veio o 4, muitas pessoas o glorificaram outras odiaram (fanboys chatos), ele revolucionou tudo da série (menos o babaca do Leon (bem ele ficou um pouco mais macho)), pessoalmente achei que o clima de terror foi embora mas foi substituído por outra mecânica de jogo bem mais divertida, se antes a tensão me prendia aos RE da vida no 4 foi o tiroteio que me prendeu, gostei muito do jogo e devo ter finalizado ele algumas dezenas de vezes (esqueci de dizer a história fugiu um pouco do padrão romero de antes mas continuou canastrona e simples (e muito divertida)). Em outras palavras RE4 é tudo que você ve por ai.

E está chegando a 5ª continuação da série (na verdade deve ser a nona (tem o code Veronica, os outbreaks, os dead aim e tudo mais)) e eu tive a obrigação de baixar o demo dela para testar.

O jogo esta muito bonito mesmo, como é característica da série a jogabilidade é meio travada para aumentar a tensão (coisa que é muito bem executada diga-se de passagem (jogo de ação com controles perfeitos my ass cara! Tem de ser true mano!)), tecnicamente os cenários poderiam ser melhores, depois do que fizeram com os cenários do gamecube no RE1REmake eu esperaria pelo menos fotorealismo de algumas coisas mas ao que tudo indica eles gastaram todos os polígonos nos Chris e na Sheera (já chego nela) (ok também gastaram um pouco no zumbis) e não sobrou muito para o cenário. Os efeitos de explosões estão muito legais, a luz em geral esta legal e o som também, os zumbis continuam zumbis e a inteligência artificial da Sheera esta muito boa. Uma hora dessas você deve se perguntar o que picas é essa tal de Sheera, bem ela é sua companheira no jogo, como grande parte dos residente evil por ai você tem um personagem que auxilia seu gameplay, em todos os outros esse personagem participavam apenas das cutscenes ou lhe davam algum item de vez em quando, graças a moda nova do co-op (moda no qual eu ainda não estou incluso (recentemente descobri que não tenho saco para co-op(talvez até tivesse mas precisaria de um headset e mais amigos com um PS3))) ela é jogável (só para o player2 ou pela net), então é mais ou menos assim, são suas pessoas sozinhas na cidade africana cheia de indianos (chegarei aos zumbis mais tarde) descendo chumbo e se movimentando de uma forma toda travada (:p). Eles retiraram a mecânica de desidratação que foi apresentada a muito tempo atrás em alguns trailers esquecidos do jogo, pessoalemente odiei mas como é só um demo já ficaria feliz se tivesse pele menos uma parte do jogo com essa mecânica. RE5 foi meio polêmico pois como se passa na áfrica a maioria dos zumbis é lógicamente preta, mas como sempre alguns idiotas que provavelmente veem preconceito até no fato deu chamar meus amigos pretos de pretos, logo esses caras chiaram para caralho e obrigou a capcom a colocar zumbis mulatos e indianos e eu acho que vi um loiro lá, eles esqueceram dos loiros asiaticos e tudo mais, daqui a pouco os vilões do RE poderão aparecer numa propaganda da benetton porra, mas isso não atrapalha em nada o game play. Só faltou um zumbi negão a là Wesley Snipes em blade (:p). No geral parece um jogo ótimo, definitivamente não vou comprá-lo no lançamento pois o preço estará foda mas irei compra-lo com certeza. Não deu para ver muito do jogo através do demo e com certeza se eu não conhecesse a série não compraria o jogo pela demo. Mas como conheço RE e vi o que eu vi nos trailers aposto que o jogo será muito legal.

Vontade de criar

Estou em um overdose de fluxo criativo, assisti laranja mecânica, twilight zone (novas e velhas temporadas), 2001 inteiro (finalmente depois de mais de 10 anos tentando (adorei (muito mesmo), no final so faltava aparecer um 42 gigante (XD))), arquivo x e por final estou ouvindo remix metal de músicas de videogames 8 bits. Nossa todas as idéias estão passando a mil, um velho Will a muito adormecido esta querendo acordar.

Estranho como quase todo blogueiro (mesmo aqueles como eu (que não tem a mínima pretensão de ser lidos)) tem um pouco de escritor, é muito estranho mesmo, ou não. É até óbvio.

Amanhã, talvez, quem sabe ou com muita sorte eu comece a rascunhar alguma coisa, se eu ahcar legal eu posto aqui, senão eu fico bêbado e abro o coração nessas páginas, você escolhe.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vamos ser um bar de verdade

http://scrollbar.dk/events/20081128.Portal.Bar/

Depois falo sobre o jogo em que esses drinks foram baseados.

Sobre drinks essa era minha paixão (nada) secreta. Sempre treinei fazer drinks e alguns malabarismos legais, tenho algumas estórias boas de bêbados e as contarei aqui, um dia.