sexta-feira, 12 de junho de 2009

Só para não dizer que não falei da greve

Parece que virou moda, é só ter uma balbúrdia na USP que chove texto em blog sobre o assunto. Como sou maria-vai-com-as-outras pensei: "Por que não?" e logo em seguida estava aqui digitando essas singelas linhas que espero que te faça rir pra caralho dessa situação que eu e os estudantes de lá passam de vez em quando.

Para começar vou pular todo o argumento de representatividade da greve e mimimis generalizados com uma única frase.

Os estudantes a favor da greve são sim minoria.

Não adianta falar que na assembléia geral dos vagab... digo estudantes o "sim" a greve venceu. A esmagadora maioria dos uspianos caga para essas assembléias, seja por discordar das idéias ou seja por achar nojento que haja participação de partidos políticos nos movimentos estudantis (entre outros (tais quais falta de interece e até mesmo aquela nada importante P3 que vai decidir o semestre)).

Bem acho que deixei claro que não concordo com a grande parte das coisas que essa minoria faz. Alias realmente não entendo como essa minoria se tornou tão radical (ou mimada (depende só do ponto de vista).

Agora um pequeno resumo da greve: É epóca de reajuste salarial (mesmo sabendo que um funcionario público ganha mais que um trabalhador do setor privado em cargo equivalente acho justo pedir um aumento (não abusivo) sempre que possível (e de maneira civilizada)), ou seja greve, já que o SINTUSP grita melhor do que trabalha. Junte isso ao fato de que seu (nem tão) carismático líder que acha que coerção é um ótimo meio de convencer delicadamente quem não aderiu a paralização a parar de trabalhar foi demitido (por justa causa). E pronto, temos uma greve de funcionários tr00.
A função de uma greve é atrapalhar o andamento das funções de uma instituição para que o retorno aos postos de trabalho seja usado como moeda de troca ddo sindicato. Como em geral quem é atrapalhado são os estudantes a greve anual do sintusp não causa muito incomodo. Por isso de tempos em tempos o sintusp tem de recorrer a ajuda de seus companheiros de causa, os estudantes. (Tem algo errado nessa frase, mas eu não sei o que é)
Sejemos francos, a greve dos alunos é só para fazer barulho. Todas as reividicações dos "estudantes" são passíveis de serem resolvidas apenas com dialógo. Mas como eu mesmo li em um dos jornais que circulam pela USP. O piquete é a única forma de "luta".

Como o piquete é a única forma de luta é óbvio que o animo dos grevistas é um pouco mais exaltado do que deveria e isso culmina em todos os outros textos de todos os outros blogs que você leu por ai. Como todo mundo já escreveu sobre a polícia batendo nos alunos vou me dar ao luxo de pular essa parte.

Quero falar sobre outra coisa.

Se você perdeu seu tempo por ai provavelmente já leu que a entrada daPM no campus é "a volta da ditadura" e que a época da repressão ao livre pensamento dentro da universidade vai voltar.

Porra suas viúvas da ditadura!

Estamos na porra do ano de 2009 achar que a polícia é um órgão repressor é bullshit. A polícia (pelo menos na sociedade que eu vivo) é um órgão regulador (sim eu sei, ela é mal estruturada, possivelmente corrompida e antiquada) mas ela é um órgão regulador que tem o dever de garantir que qualquer minoria tenha direito a voz desde que não atrapalhe (ou mesmo intimide) a outra parte que não concorda com os meios de "luta" dos piqueteiros. Além de que esse órgão regulador deve ser respeitado pela sociedade, o desrespeito a polícia (também conhecido como desacato) é crime e deve ser reprimido, com gás lacrimogênio se preciso.
O que aconteceu não foi um retrocesso na liberdade dos estudantes. O que aconteceu foi consequencia dos atos impensados de uma menoria radical, violenta, inflexível e muito mas muito barulhenta mesmo. Que confunde estudar com politicar e acha que sua opinião de mundo é a certa e quem não concordar é um ____________ (insira seu xingamento favorito aos fascistas, reacionários, hipocritas, filhinhos-de-papai, niilistas (isso eu sou mesmo), egoístas e tudo mais aqui). Essa minoria que da má fama aos uspianos por ai.

Essa minoria que merecidamente levou borrachada. Essa minoria que consegue ser convencida com falácias a estragar a minha univercidade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Macarrão Fusão

O nome rima!

Ele se chama fusão pois misturei duas receitas completamentes diferentes de molho. Elas tinham quase o mesmo ki e foi isso que permitiu que elas se fundissem em uma só coisa muito mais foda que as duas originais.

Ai vai os ingredientes:
  • meio pacote de qualquer tipo de macarrão;
  • uma embalagem de creme de leite;
  • 250 ml de caldo de galinha;
  • duas doses de seu destilado preferido;
  • uma abobrinha;
  • uma bandeja de shitake;
  • um bife picado;
  • a mesma quantidade de bife em bacon ou pancheta em cubos;
  • alho picado;
  • sal marinho;
  • pimenta (usei pimenta vermelha asiatica, mas acho que pimenta preta ou aquele mix que ja vem num moedor também combinariam);
  • queijo parmesão;
  • açúcar.
Primeiro, pegue uma dose de seu destilado favorito e vire.
Depois que a dose subir deixe a massa sendo feita. Corte o bife, a pancheta, o shitake e a abobrinha. O formato do corte fica a sua escolha mas quem tem bônus de destreza pode tentar cortar um shitake em forma de smile, coração, coelhinho, dragão chinês ou Davi.
Em quanto isso pegue panela coloque um pouco de azeite, shitake e uma pitada do sal, deixe-o em fogo minímo até toda a água do cogumelo sair. Depois que o fungo começar a fritar no óleo coloque o destilado e espere reduzir jogue o alho na panela e logo em seguida o caldo, a pimenta e o açúcar, deixe reduzir.
Em outra panela jogue um fio de azeite e frite o bacon/pancheta depois disso jogue o bife cortado e mexa-os até o bife mudar de cor, em seguida jogue a abobrinha, mecha um pouco (a panela, não va ficar rebolando em quanto olha para a panela) e jogue um "dash" de água lá, reduza o fogo. Um dash é algo como "um pouquinho" mas essa tradução não me agrada muito então prefiro falar um dash mesmo.
Nessa hora o macarrão já deve estar pronto e o shitake ja deve ter reduzido. Escorra o macarrão e jogue o molho de shitake na panela com as carnes. Mecha um pouco e jogue o creme de leite, desligue o fogo e jogue um pouco de sua massa lá.

Está pronto e se você não gostar, se fudeu. Quem mandou seguir as receitas que eu invento. XD

O preparo O Resultado final (já na marmita)