sábado, 25 de abril de 2009

Opiniões de jegue - parte 2

É chegada a hora, novamente irei juntar todas as minhas forças para (completamente sem pudores) exibir o que eu acho sobre (por quê não?) ambientalismo (e istas). Aviso já que não será bonito e provavelmente dessa vez você(s) ó leitor(es) não gostem do que lerão. Bem, azar de vocês.
Quase poderia resumir esse post com o video do George Carlin já que basicamente tenho a mesma opinião que ele sobre o tema, mas eu não sou tão engraçado quanto ele. Na verdade preciso percorrer um longo caminho para ser engraçado como ele.
Sejemos francos o ambientalismo enche. Seja por nego falando que devemos parar de abusar de animais, seja por nego falando que não temos direito de nos alimentar daquilo que o sabor nos agrada ou simplesmente falando que devemos parar com o desenvolvimento. A encheção não tem fim.
Eles me irritam ou porque são fanáticos, cegos, usam argumentos falhos ou simplesmente estão errados. OK, admito que a filosofia da causa é boa e que eles estão certos em vários alertas (alguém disse aquecimento global?), mas sejemos francos, essas filosofias (mesmo em suas encarnações mais "malignas" (ou seja, mais voltadas para o mercado e coisas que realmente importam) ) são impraticáveis no mundo (do ponto de vista social e cultural) de hoje.

Tudo é muito belo do jeito que está

Talvez o problema dos ambientalistas (os gente boas (pois sempre há os filhas da puta)) seja pensar que a natureza possa ser deixada sozinha. O ecossistema é dinâmico (dãh) e pequenas mudanças (muitas das quais são nossa culpa (Mas fazer o que? Viver em cavernas em pequenos grupos de 15 pessoas vivendo de caça e coleta?)) causam grandes reações em cadeias que podem acabar com a extinção de 1 ou 2 espécies menos adaptadas. A partir disso alguns ambientalistas acham que devemos deixar a natureza em paz, outros que devemos nos equilibrar com ela (muitos dessa segunda categoria desconsideram o fato que ainda estamos tentando adaptarmo-nos com nós mesmos) ou até nos unirmos a ela (há caras que pregam a auto-extinção da humanidade, mas só colocarei aqui as vertentes aceitáveis a pessoas de índole não-niilista)). O fato em comum entre a grande maioria deles é culpar todo o desenvolvimento da sociedade como fonte de desgraça para os fofuxos (como se um bicho que parasse de fazer sexo para comer não merecesse a extinção (panda)) esquecendo-se do fato que as vezes o desenvolvimento humano não seja o culpado (tá, muito provavelmente caçamos muitos desses bichos, mas alguém tem de me explicar como muitas aves (selvagens) que comemos ainda não estão extintas) diversos fatores naturais ainda agem mesmo que ao mesmo tempo que humanos malvados estejam invadindo a "natureza".
E sejemos francos, por mais que nós alteremos nosso ambiente ainda somos parte da natureza, somos um obstáculo na frente dos animais e aqueles que não se adaptam ao convivio conosco podem muito bem desaparecer derrepente, okay, existe caça predatória mas eu ainda estou falando de mudanças do ambiente, fora a influência passiva (ou você acha que erguer uma ciadade não afeta a fauna mesmo a kilometros do centro da cidade?). Ou seja, se o bicho não consegue se reproduzir por causa do barulho da estrada e mesmo assim não quer procurar um lugar mais tranquilo sua linhagem merece sumir da face da terra. Modificamos a "natureza" para que dessa forma possamos viver melhor? Sim, lógico. Por que não deveriamos fazer isso. Na grande maioria das vezes há espaço para os animais se afastarem e até toleramos a presença daqueles que são menos nocivos a nós. Se o bicho não gosta de viver perto desse bicho estranho que usa calças que se mude, exatamente como o ancestral daquele bicho se mudou quando o açude em que ele botava seus ovos secou.

Risoto de golfinho, comofas?

E o que a gente come? Bem nenhum chatonildo vai me fazer desistir do meu bife. Me importo tanto com o sofrimento de minha "presa" quanto um tigre se preucupa com o sofrimento de seu jantar que morre lentamente de asfixia em quanto o grande felino esmaga sua garganta. E o argumento de que se eu quero comer que eu cace seria ótimo, já que um dos meus sonhos e matar minha própria comida um dia (se bem que eu realizo esse sonho toda vez que como uma fruta).
A caça predatória é realmente um problema, mas o suprimento de carne provido por animais de corte é mais que o suficiente para agradar os ignor..., digo onivoros pelo mundo. Mas mesmo assim pessoas tem o direito de comer golfinhos se quiserem. É só a carne desse animal ser regulada como a carne de bacalhau (e não aquilo que você comeu na sexta feira santa não é bacalhau, a não ser que voce tenha gasto mais de 100 reais no quilo de peixe). Eu sei que há pressão por parte do consumidor e isso inflaciona o preço do produto o que consequentemente faz os presidentes das companhias achar boa idéia burlar as nem tão rigorosas leis em prol de um enriquecimento rápido. Mas a pesar de tudo isso as leis existentes hoje estão com um rigor aceitável e quando algum pesqueiro é pego ele é feito de exemplo (pelo menos no Japão, onde o pessoal come golfinho), então eu pergunto denovo, por que não? Será que só porque a porra do golfinho e bonitinho ele não merece ser cozido? Porra a carne dele deve ser boa (ou (como é o Japão né) faz o pau crescer, sei lá).
Conservar uma espécie que é util a nós é essencial, por isso sua caça ou criação são duramente regulamentadas pelos países que usufruem desses bichos (logicamente que estou falando de países civilizados e com leis (e não, não foi uma indireta para o Brasil, aqui carne de vaca é coisa séria)).
É claro que tem o abate pelo puro e simples abate, mas é desnecessario eu dizer que isso é errado, lógico se você esta matando pragas divirta-se e não se esqueça de queimar as carcaças para não apodrecer o chão.

E no final, sobra o que?

Logicamente só falei de temas que eu estou certo, sei por exemplo que a não ser que eu queira gastar menos combustivel para ir para a praia o aquecimento global é um problema, sei que seria chato ver a amazônia virar caatinga ou que como é chato ver coalas perderem habitat para especies alienigenas (mesmo sabendo que a única utilidade do coala na natureza seja cagar sementes).
Concervar o planeta é muito mais do que deixa-lo livre de nossa ação, a natureza um um complexo sistema que recicla o próprio lixo, faz sua propria energia e se auto limpa, mexendo com o equilibrio disso afetamos tudo que faz parte desse sistema, e nós fazemos parte desse sistema. Então a não ser que alguém invente uma máquina capaz de sumir com gases estufas, reciclar o ar e água e mais uma ou duas coisinha todo mundo precisa de uma natureza bem regulada. Para ela ser bem regulada ela precisa que seus operários estejam em ordem. Somos a especie dominante e isso nunca quis dizer muita coisa, uma delas é que nós é que sentiremos os maiores efeitos da próxima extinção em massa. Na verdade somos reles operários da natureza e não adianta ficarmos quebrando as máquinas em forma de protesto pela falta de autonomia e tudo mais, não adianta os pelegos encherem o saco para fazermos tudo certinho para o chefe ficar feliz. Temos de trabalhar no nosso ritmo e atrapalhar menos possível o colega do lado, assim convivemos de boa com a natureza.
Bem há sempre a opção de queimarmos tudo e substituirmos por tecnologia e se conseguirmos, conseguiremos, mas aposto que vai ter um bando de velho de 80 anos reclamando da falta de baleias. Pelo menos esse futuro alternativo será provavelmente ciberpunk.

Do mesmo modo que algumas intervenções feitas pelos ambientalistas estão (em parte) certas, atacar restaurantes por causa deles terem carne no cardápio afirmando que isso é para o bem do planeta é muito mais imbecil que achar que uma ou duas espécies a menos em prol da própria espécie é uma decisão justa. E pensando bem até é, não concordam?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Flamewar, por que não?

Mais uma noite de insônia, um copo de coca sobre a mesa, torrents de bandas indie na outra aba, uma janela do iTunes tocando música eletrônica e o sentimento de denegrir algo.

Por que não?

Sabem poderia copiar e colar o texto que achei num site por ai, mas seria torturar demais vocês (dois) leitores do boteco. Vai só o aperitivo:

"RPG’s - A principal arma do capiroto contra os jovens (retirado daqui)

O RPG (Rolling Playing Game - traduzido como “jogo de interpretação de Personagens”), é um sistema de jogo criado em 1974. Nele o jogador “encarna” na pele do personagem e vive uma aventura. Estas aventuras são todas histórias que envolvem ’seres das trevas’, ‘demônios’, ‘iconografias pagãs’, ‘temas sexuais e adultos’. (...)

Digo isto por experiência própria:
Quando meu filho me pediu um vídeo gueime (sic) playstation, na época eu era leigo no assunto, mal sabia do que se tratava aquele aparelho eletrônico (...)

Mas meu filho já estava possesso pelos espíritos malignos. No momento ele não compreendeu e chorou, tentou me explicar que era só um jogo. Mas percebi que não era ele falando, o Diabo jogava palavras em sua boca para me ludibriar. (...)

As lan houses viraram ponto de encontro de jovens para jogar RPG’s e fazer distribuição de drogas. Se alguém de sua família passa mais de 1 hora por dia em lan houses, há grande chance de ela ser usuária de drogas. (...)"


(Do mesmo blog vai uma menção honrosa, o X Box 360 amarrado.)

Queridos (dois) leitores, eu realmente poderia para o post por aqui mas como minha insônia não dá sinais que vá cessar então talvez eu devesse me alongar um pouco e realmente começar a zuar o cara.
Para começar, eu duvido muito que o Capiroto se preucupe realmente em aliciar pessoalmente almas para engrossar suas fileiras, segundo muitos líderes religiosos do Oriente Médio o Capiroto já tem todo o ocidente para fazer isso.
Mas mesmo assim continuando minha linha de raciocínio (que vontade de fazer um trocadilho com Titãs) o Capiroto, se ele realmente quer levar mais almas para o Inferno com ele, provavelmente não faria isso com videogames, primeiro porque em geral as pessoas que jogam videogame sabem que aquilo não é algo que indique os padrões saudaveis de comportamento que uma pessoa deve ter. Penso também que o Capiroto se quisesse mesmo engrossar suas fileiras no inferno fundaria uma religião, não satanista, mas benevolente e de bons principios já que é muito fácil, em geral, enganar as pessoas se você é boa com elas no começo de seu relacionamento (derrepente tive uma epifania do porque dos meus relacionamentos amorosos nunca darem certo (:p)) com elas. E segundo a definição de inferno que foi passada a mim pelos meus antepassados mais espiritualizados o inferno é um lugar de punição, ou seja, as pessoas não são atraídas para ele, elas tem a escolha e se escolhem "errado" são punidas com o inferno. E de boa, se eu fosse carcereiro de um lugar como esse estaria agora rezando para as pessoas tomarem vergonha na cara.
Usando minhas próprias palavras (e de muitas outras pessoas): É um jogo porra! (ops, o Capiroto falou essas palavras pela minha boca). E pior, se você ver bem uma boa parte dos jogos e RPG's mesmo tendo um certo ar de obsuridade são, em essência, jogos manequeístas (nunca achei que usraia essa palavra na vida) onde o "Bem" SEMPRE vence o "Mal" (Capiroto, meu clérigo tem uma magia só para te mandar de volta para casa).

No mais o pastor esta certo que continuações só servem para prender a platéia fiel a franquia, mas eu nunca reclamei disso.

Porra ele poderia inventar algo melhor para forçar os fiéis a levarem os filhos ao culto e assim poder lucrar mais com o dízimo cobrado por cabeça (não pensante).

Já passou da hora d'eu funda a Igreja Integral de Deus Elevado a X².

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Killzone 2 - Ultranacionalismo extraterrestre e tudo mais

Assista primeiro o video ^^



Após cerca de 22 horas jogando isso (que é sem dúvida uma das maiores obras já produzidas para aumentar o flamewar em fóruns) finalmente venho, por meio desta, mostrar minha opinião sobre o jogo, seus pontos fortes e os seus (nem tão numerosos, mas mesmo assim chatos) defeitos.
Eis que apresento a vocês Killzone 2 a lenda, o mito, o jogo que iria botar (e de certa forma pôs) o xbox 360 em seu lugar e daria um cala a boca em quem diz que ele é mais foderoso que o PS3 (achei que o Uncharted já havia feito isso). Mas que como todo o jogo de PS3 não vendeu tanto quanto seus concorrentes verdes e por isso é um fracasso de jogo medíocre (segundo certos caras em alguns fóruns). E sem demora começo aqui meu nem tão esperado review mais do que atrasado desse jogo.

História

Bem Killzone 2 é continuação direta de dois outros jogos da série Killzone (ainda bem) e Killzone: Liberation que eu não faço a miníma ideia de como desenvolvem sua história, mas posso dar um resumo (MUITO distorcido) do que li por ai.
Basicamente é uma colônia espacial que encontrou um planeta(Vekna) muito rico e após alguns anos nele quis independecia da Metropole, óbviamente eles tiveram que lutar por isso e perderam, assim eles foram expulsos para um outro planeta do mesmo sistema (Helghan) que apesar de ser muito hostil ainda era bom o suficiente para sustentar vida humana. Eis que anos depois um ditador chamado Visari toma o poder no planeta, como todo bom ditador ele é muito carismático e opta por um regime extremista (dessa vez de direita (ufa!)). E tenta retomar Vekna, leva um pé na bunda e recolhe-se em seu planeta. A outra colônia vai depois no planeta dele para tentar prendê-lo por crimes de guerra e outras desculpas que são usadas desde a nossa epóca (o jogo se passa em 2359) para tentar prender um governante que de certa forma ameaça a estabilidade (ou o cenário político mais conveniente para a nação dominante (você escolhe)).
Bem ai entra o jogador como Sgt. Sevchenko ou Sev como é chamado (ainda bem adiaria ter de ficar tentar descobrir como se pronuncia Sevchenko no meio de um tiroteio) pousando na capital de Helghan (O que você esperava? Uma operação militar desse tipo não começa na periferia do planeta e vai chegando cidade por cidade até a capital para no fim enfrentar o ditador vestido com um grande mech de batalha (o Sadam lutando num Gundan seria um ótimo mindfuck)) com a missão de prender Visari.
Eu, particularmente, gosto dessa história. Se você pensar bem o personagem é um vilão que vai reprimir uma rebelião numa ex-colônia que tudo que quer e voltar a morar num planeta onde não se precise usar máscaras para respirar melhor. Além de que históricamente falando (quase) toda a colônia eventualmente luta para ganhar indepêndecia, a não ser que essa colônia receba o pagamento em Euros lógicamente. Por tudo isso e mais um pouco Killzone 2 leva 8,5/10 no quesito história.

Visari convencendo você a lutar contra uma nação muito superior a sua

Gráficos


Muitos vão dizer por ai que esse é o grande diferencial do jogo, particularmente (mesmo os achando incríveis) eu não achei ele o grande chamariz (mais tarde vocês entenderão isso). OK, eu tenho de admitir os gráficos são absolutamente lindos, você pode ver o vento levando a poeira do deserto (e desviando a tragetória de sua granada ou rpg), bandeiras tremulando, buracos de bala diferentes em cada superfície (algumas partes podem ser até mesmo destruidas (até mesmo nos maspas online)), as armas são quase fotorealistas e os modelos são muitos bons e os filtros de imagem.
Talvez os filtros de imagem sejam o que faz KZ2 fodástico se eu não me engano são 6 ao todo cada um cuidando única e exclusivamente de um componente da imagem (modelagem, reflexo, textura, iluminação e tudo mais) o resultado final e muito foda.

Na esquerda alguns filtros estão desativados

Resultado final foda (cortesia desse cara que pôs marca d'água nas fotos)

Como nem tudo são flores está na hora deu descer a lenha no jogo.
Para começar existem partes em que as texturas dos personagens nas cutscenes são simplesmente toscas, sério até dá estranheza na hora que você ve a cara dos personagem, principalmente se você comparar com o video de introdução do jogo. Existe umas quedas de framerate (ou seja lerdeza na imagem) lá para o final do jogo numa das partes onde o pau come geral e isso irrita bagaraio. Há também umas travadas durante o jogo mas é por conta do autosave e do carregamento da próxima área, convenhemos que essas são muito perdoavéis. Também não gostei muito da movimentação, parece que os persongens estão todos com assadura, mas esse tipo de defeito não influi em nada na nota dos gráficos. E os gráficos ficam com 9/10 pois mesmo com defeitos graves eles são tão etupefantes que simplesmente merecem.

Jogabilidade

Finalmente chegamos no que talvez seja o quesito mais importante de qualquer jogo (fora fator diversão lógico), sem uma boa jogabilidade talvez KZ2 fosse só mais um jogo bonitinho mais ordinário como alguns que tem por ai.
Bem, se você nunca jogou FPS com joystick antes talvez não sinta (mais do que sentiria normalmente) o baque que eu (e mais metade da PSN) sentiu quando começou a brincar com essa maravilha. Mas após escalar a curva de aprendizado podemos desfrutar de toda essa coisa procarstinadora chamada Killzone 2.
Posso acabar essa parte do Review dizendo apenas que ela é perfeita, mas vou me alongar um pouco. Ao contrário dos outros FPS KZ2 preucupou-se um pouco mais na inércia das armas elas estão meio díficeis de controlar, viradas muito rápidas não são coisas simples de fazer e acertar alguma rajada demetralhadora sem antes fazer mira é uma coisa bem rara (o recuo das armas é até exagerado em alguns casos), pelo que percebi os controles respondem muito bem e são bem melhores para pequenos movimentos da mira do que para grandes deslocamentos, ou seja quando eu conseguir o rifle sniper no multiplayer ninguém vai me segurar.
Bem eu disse tudo isso para no final dar 10/10 para os controles mesmo.

Diversão

Bem vou separar essa parte em single player e multi player.
O single player, seguindo a nem tão desejada tendência de hoje, é curto (passei por ele inteiro no primeiro dia que pus a mão no jogo e levou cerca de 6 horas) mas mesmo assim é muito bom os tiroteios são longos mas nunca cansam e há uma variedade bem grande de missões, as vezes você precisa subir num tanque, pegar um rifle e defender uma posição, defender sua base contra um ataque surpresa ou você simplesmente precisa ir do ponto A ao B provocando o máximo casualidades possível. Tudo isso muito bem amarrado e sempre te instigando a ir mais. A dificuldade não é tão elevada assim (joguei no nivel normal) mas mesmo assim a inteligência dos inimigos é muito boa, sempre tentando te flanquear, se escondendo, fugindo de granadas e as vezes largando a arma e puxando uma faca ou pistola quando você está muito perto. Os inimigos sabem que carregam mais que uma metralhadora e usam todo o arsenal que carregam contra você na primeira oportunidade.
Por outro lado seus aliados vão desde companheiros de armas muito valorosos a obstáculos no seu caminho, felizmente matar um amigo em campo não dá game over por friendly fire como geralmente dá então volta e meia mato um soldado ramdom de fora do meu esquadrão para conseguir mais munição para o meu rifle. Além de que 6 horas para uma campanha é algo bem curto, mas ainda bem que tem os trophies para te estimular um pouco a jogar.

O multiplayer é, talvez, o grande tchan desse jogo. Ele é simplesmente foda, viciante, balanceado e tudo mais. Você começa como um soldado qualquer com apenas um rifle e uma pistola e conforme progride no jogo vai ganhando habilidades como de médico, espião, sniper, etc cada uma dessas classes com 2 habilidades epeciais que influem no gameplay (o sniper, por exemplo, pode ficar invísivel se permanecer parado (o que digamos chega a ser convardia ^_^)). Dessa forma que você é estimulado a perder horas e horas se degladiando com outras pessoas espalhadas pelo mundo ganhando cada vez mais pontos e habilidades. A grande novidade do jogo é o modo "warzone" que nada mais é do que uma batalha online mais dinâmica. Ao invés de ter um objetivo bem determinado a batalha tem vários rounds escolhidoas aleatóriamente entre os vários modos de jogo que vão desde capture a bandeira até o assassinato onde 1 pessoa da sala e escolhida e seu time deve defende-la das tentativas adversárias de mata-la. Tudo isso sem nenhum tipo de pausa entre os modos, uma hora você está metralhando sem piedade seus inimigos e no outro correndo para atravessar o mapa para impedir o time adversário de capturar sua base. Sem dúvida esse modo é muito melhor que apenas matar e matar.

Por conta disso dou 10/10 para a diversão mesmo achando que o single poderia ser maior.

Considerações finais

Com certeza Killzone 2 é O jogo de PS3 desse "começo" de ano (talvez só Resident Evil 5 rivalize), mesmo o single sendo curto e ter os gráficos de certa forma inconstantes a experiência é estupefante e deve ser vivida por todos os fãs de jogos de guerra. Além de mostrar mais uma vez que o PS3 é máquina pra caralho agradando (e muito) os graficistas que jogam videogame por ai. O multi não precisa de comentários, se você um dia chegou a gostar de jogar mata-mata pelo computador vai adorar. A dinâmica do jogo online em Killzone 2 é, ao mesmo tempo, uma mistura de tudo que dá certo (várias classes, habilidades e armas) com a inovação do modo "warzone" que traz uma bemvinda mudança de ares nas salas de multiplayer espalhadas pelos servidores da Sony.
A despeito de todas as meteções de pau que pus no jogo Killzone 2 merece no geral um 10/10 fácil! Agora deixe-me voltar ao jogo que já perdi essa noite digitando esse post mesmo, então jogarei até o sol raiar.

Por que ditadores carísmaticos sempre tem exércitos intimidadores?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Boteco tecnológico explica: *Glossyware*

Começo o post com uma pergunta:
Você como CEO de uma empresa de TI com uma larga fileira de fãs fieis (e cegos) como faria para promover um produto novo?
Bem se você acha que marketing é um bom jeito de fazer isso comece a rever seus conceitos.

Quando uma gigante dessas como Sony, Nintendo, Motorolla etc e tal vai lançar alguma coisa começa uma boataria começa a rolar solta. Seja o PSP2, o Windows 7, o OS 3.0 do iPhone ou qualquer outra coisa a legião de fãs vai discutir sobre, sonhar com e desdenhar a concorrência. Isso para as empresas é propaganda e gratuita o que é sempre é bom. Ou não.
São sempre promessas grandiosascomo o OS 3.0 vai transformar o iPhone em um celular de verdade, o Windows 7 vai acabar com a concorrência, o PSP2 vai ter tela grande sensível ao toque com 2 analogicos e barbeador, o Android vai dominar o mercado de OS de celular etc e tal. E a verdade vai começar a fungar no cangote desse pessoal, nada disso vai acontecer. O glossyware pode até mesmo virar vaporware.
Ou seja um glossyware nada mais é que um produto extremamente hypado para todo mundo pensar que ele vai ser o próximo marco da história dos gadgets e será indispensável para sua vida que no dia anterior ao lançamento do produto nem sequer ligava para a existencia dele. Ele não precisa de marketing, já que uma legião de nerds gordos comedores de cheetos irão espalhar a noticia dele aos 4 ventos pintando-o como se fosse o resolvedor de seus problemas e quando você avidamente comprar esse glossy verá que ele só é uma versão mais atualizada daquilo que você já tinha e estava querendo mudar.

Mas ainda é melhor que virar vaporware, não é duke nuken?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sem comentários

Estou em crise criativa, não consigo bolar nada para movimentar o boteco.

Sugestões?

domingo, 12 de abril de 2009

Crônicas de um feriado que passou batido

As vezes o sentimento de completa inutilidade me assola, por exemplo, passei essa última semana sem fazer absolutamente nada de útil. A não ser talvez acompanhar um amigo a uns lugares e ler algumas páginas de um livro emprestado.
Não que isso seja ruim, mas a sensação de continuo sono e preguiça ilimitada de certa forma deve ser danosa a boa saude de meus queridos neurônios.
Realmente não tenho muito que falar de minha épica preguiça dessa semana, talvez um fluxograma fosse o mais adequado para resumir como eu me comportei, mas reamente acho desnecessário.

Deixo esse post (que eu tive preguiça de deixar mais interessante) como um monumento a preguiça que tive nesse feriado!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa 5000 (calorias)

Época de Páscoa!

Felicidade, alegria, confraternização e calorias suficienter para transformar um copo de água em plasma.

Essa é a páscoa, espero que vocês se afoguem em chocolate e passem o resto do mês culpados pelos quilos engordados.

Uma feliz páscoa a todos os leitores do boteco!!!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Opiniões de jegue - parte 1

O derradeiro dia chegou!

Finalmente depois de meses de atividade eu estou com saco de transcrever com sangue nos olhos o que eu realmente penso sobre... violência e videogames!

OK, eu sei que você esperava que eu falasse como odeio vegans, ou como desprezo opiniões politicamente corretas ou qualquer outra agressividade gratuita que eu tenho com alguma corrente filosófica ou o caralho que o valha. Mas não vai ser dessa vez. Mas não se iluda, um dia falarei desses assuntos menos divertidos.

O que é uma má influência?

A principal reclamação do lobby anti-games (chique, não?) é que eles são uma péssima influência para as crianças. Posso refutar, e mais, dar um owned nessa afirmação com apenas outra frase. Mas hoje estou verborrágico então vamos lá.
Tenho para mim que não são coisas que influenciam pessoas e sim pessoas que são influenciadas por coisas, parece coisa de reversal russa mas é verdade. Convenhemos que uma pessoa que tem comportamento violento por causa de CS (e sim existem pessoas que são violentas por causa de videogames, porra) não seria muito diferente se tivesse como filme favorito Laranja Mecânica. Alias é muito pior ser influênciado por Anthony Burgess do que por Minh Le e Jess Cliffe, já que em Laranja Mecânica a violência e gratuita e recompensada e já no CS temos o bom e velho mocinho e bandido, pelo menos sabemos que os terroristas são "maus" e precisam ser impedidos pelos policiais "bons".
Mas é lógico que se os pais tomassem conta de seus filhos conversando e aconselhando-os eles não precisasem do playstation como única e exclusiva babá e bússula moral dos infantes e desse modo não precisariámo-nos preucupar com influências malévolas.

A dura e cruel realidade

Outro ponto que o pessoal implica é o super realismo que os jogos mais modernos adquiriram (o estranho que esse argumento é o mesmo desde a época do Doom 2), bem não há muito o que comentar aqui, principalmente depois que proibiram aqui no Brasil o Everquest (que é um jogo de fantasia medieval com magia e elfos) por ser realista demais...

Tenho medo de quando proibirem tetris por ser um simulador realista demais de construção civil e pac-man por ser um simulador de brisa de doce (onde mais você sairia correndo de fantasmas em busca de pilulas mágicas?).

Mas falando sério agora o dito realismo dos jogos é só uma evolução natural dos gráficos, contra isso não há argumentos, eventualmente teremos modelos tão complexos de bonequinos no jogo que não ficarei assustado se um tiro de rifle no abdomen não causas uma profusão de viceras ensanguentadas jorrando do buraco (quem ja viu algum video que mostra pessoas que levaram tiros sabe do que eu to falando). Talvez isso causa agulm impacto, mas citando a frase da seção anterior cabe bom senso aos pais dos terríveis infantes.

Apologia a violência

Serei bem direto aqui. A grande maioria dos videogames violentes mostra uma visão quase que completamente manequeísta do mundo ou seja, quem é mau é MAU e quem é bom é um palerma, sigo BOM. Ok existem GTA's da vida e outros jogos que você precisa fazer escolhas mais díficeis e muitas vezes até imorais para alcançar objetivos maiores (e em geral bons), como sempre vale o bom senso do cara que banca o jogo. E sim, existem jogos cuja a temática e completamente desprovida de malícia, Mário e Sonic (antigos) são os exemplos mais clássicos.

Eu já disse anteriormente que espero que as histórias dos jogos fiquem mais complexas e quiçá, cinematográficas. E essa evolução depende de um amadurecimento de como as histórias são contadas e logo logo ficará díficil para crianças acompanharem essas histórias, talvez elas se afastem de jogos assim naturalmente (ou, para desespero dos pais, elas entenderão mais cedo algumas nuances que deveriam entender mais tarde). Talvez esse afastamento faça as crianças se sentirem atraídas pelos jogos mais infantis que existem para o WII e principalmente para o DS (vocês não sabem a quantidade de jogos (MUITO!!!!) infantis que existem para esses dois consoles).

No final, como eu disse eu posso dar um owned geral na galera só com uma frase: A responsabilidade é de quem compra, porra!

Não culpe os videogames, culpe o pai que sabendo que o filho tem tendências violentas da Gears of Wars de presente para o pimpolho. Ou culpe o mesmo pai que não sentou e conversou com o filho ao ver que ele teve um ataque de raiva quando a luz da casa caiu e ele perdeu o save. Esses são os sinais de que a violência do jogo está afetando o moleque e o responsável pelo moleque que tem de perceber isso e tomar providencias, não esperar que o governo proíba algo que diverte 99,9% das pessoas e influência apenas 0,1% delas.

domingo, 5 de abril de 2009

Lista nerd

Durante um tempo foi modinha de internet fazer milhares de listas sobre todos os assuntos, como sou um eterno saudosista então farei uma lista de coisas que indicam que você é uma pessoa nerd.

  1. Se você em algum momento da sua vida esmiuçou sua habilidade em um videogame ao ponto de ter realizado feitos incríveis e, em sua época, incompáraveis;
  2. Conhece, jogou ou apenas comprou pelo menos meia dúzia de jogos de tabuleiro diferentes;
  3. Gostou ou ainda gosta de dinossauros;
  4. Acompanha pelo menos 5 seriados diferentes e é fã incondicional de pelo menos 1 outro;
  5. Ao saber do lançamento de algum filme/série/quadrinhos/livro ou algo do tipo acompanha as notícias relacionadas com ele sempre que pode;
  6. Dedica parte do seu dia para ler noticias relacionadas com tecnologia, ciência ou curiosidades;
  7. Se dedicar a aprender algo que aparentemente não vai ser útil a você sob nenhum aspecto prático;
  8. Considera ficção científica como um ramo literário de suma importância;
  9. Fica exarcerbado com a possiblidade de conseguir um gadget desejado;
  10. Atualiza com frequência seu computador, mesmo que este já estivesse atendendo todas as suas exigências gamisticas, artísticas ou qualquer outra;
  11. Toda vez que senta em um computador novo vai ver que configuração ele usa;
  12. Já experimentou pelo menos 2 sistemas operacionais diferentes;
  13. Sabe programar e já programou algo completamente inútil, mas muito legal;
  14. Se sente sexualmente atraído por mulheres que sabem várias linguagens de programação;
  15. É praticamente um ralo de influência cultural de outros países;
  16. Se dignou a ler essa lista até aqui.
Essa lista ainda é um beta, eu pretendo deixa-la mais completa, por isso conto com sua ajuda. Os comentários estão ai. Dê sua sujestão!