domingo, 1 de março de 2009

A fronteira final (nos games)

Todo o gamer como eu torce para que no futuro os jogos não sejam considerado mais como um brinquedo mas sim como uma forma de entretenimento do mesmo nível dos filmes e da música.
É claro que muitas pessoas ainda acham que os jogos em geral são brinquedos e que seu lugar e com as crianças e que não deveriam haver violência neles (pois eles são coisas só para crianças lógico). Mas ainda bem que aos poucos essas pessoas estão se calando, e os jogos evoluindo. E cada vez mais a boa e velha ultraviolência é explorada nos videogames além de um bom background para sustenta-la (infelizmente ainda é díficil ver uma história onde ela (mesmo exagerada) pareça natural). Bem pelo menos essa parte da batalha que conciste em transformar um simples brinquedo em algo maior (ou quem sabe até, artistico) já parece estar ganha. Mas a segunda batalha é bem mais díficil.

Antes de começar a falar preciso perguntar a vocês. Até que ponto o sexo em um filme é encaixável (com trocadilho) na história? A partir de que momento (ou que emquadramento de câmera) ele se torna apelativo? É nescessário que ele seja mostrado?

Seu cabelo é azul e seus poderes são cósmicos
Até algum tempo atrás jogos com histórias de verdade (ou pelo menos razoáveis) só poderiam ser encontrados em terras além mar nos jogos produzidos pelos asiáticos (mais especificamente nos rpg's produzidos por eles), mesmo assim relações humanas (ou humanas com orelhas de gato, ou humanas verdes, ou humanas com poderes que poderiam modificar a geografia do planeta, ou sabe lá o que mais) ainda eram pouco exploradas (É lógico que um jogo pode ter sexo entre dois personagens sem que eles tenham um relacionamento, mas é bom começar com um pouco de amor em jogo). Mas pelo menos não consistiam num cara tímido que conquista o afeto de 4 garotas lindas e não consegue pegar nenhuma.
Bem, tenho que dizer que nunca joguei um rpg onde o personagem principal comesse a menina (ainda espero que isso ocorra (ou pelo menos seja insinuado ( de prefêrencia dentro do contexto (e eu não estou contando Fable)))). Mas digamos o simples envolvimento emocional entre persongens já seja uma ótima preliminar para um amadurecimento nos jogos. Convenhemos um romance de verdade numa história pode (ou não) ajuda-la a ser algo muito melhor.

O grande ladrão de carros
Vamos pular dos relacionamentos legitimos que ocorrem em algumas histórias e vamos para a banalizaçao do sexo, estou falando de GTA. Antes de mais nada devo dizer que fora o hot coffe (que eu nunca joguei) o sexo em GTA tem tudo a ver com a proposta e até mesmo com a história do jogo (bem eu só joguei o 4 então só falarei dele). Nesse jogo você tem liberdade total para fazer o que bem entender, dessa maneira você pode contratar uma prostituta ou mesmo ter uma namorada. Mesmo assim isso é duramente criticado, falando claramente não há nada explícito em GTA, nem apelativo. A não ser que você queira que seja. Dentro do jogo isso faz total sentido. Recentemente não foi uma cena de sexo em GTA que causou um bafafa, mas sim a cena de um bilau. Acontece que em GTA houve a primeira cena de nu frontal masculino (convenhemos, dentro do contexto da cena o bilau do cara e irrelevante(piada obrigatória)), mas o problema também é outro, porra porque implicar com um nu frontal masculino se já se teve nus frontais femininos, alienígenas e sobrenaturais por ai?

Rituais de sacrifício e frango assado
Bem, as vezes uma tentativa de introduzir na história um tom mais adulto acaba parecendo uma cena de sexo forçada, cheia de posições sexuais de filmes do buttman e cavalgadas no umbigo da Emanuelle, estou falando de Fahrenheit, não vou entrar em detalhes pois não joguei o jogo, mas vi o detonado completo no youtube (estava com preguiça de procurar o jogo e instalá-lo e enfretar sua curva de aprendizado), lá pelas tantas no clima de "o mundo vai acabar" o personagem principal come a mocinha do jogo, até ai nada demais já que o relacionamento dele estava sendo trabalhado a bastante tempo. O problema é que além do personagem só ganhar mais 10 pontos no seu medidor de "alegria" (o que convenhemos só pode nos dizer que a mocinha do jogo trepa mal) a cena é apelativa, ela começa normal com um peitinho e o rosto dos personagens (até ai firmeza) mas depois a camera abre e mostra o full body contact, só faltou entrar um minigame para ficar apertando uns botões. Não que isso comprometa, vários filmes tem cenas até mais longas e apelativas, mas realmente aquela trepada tira o clima de desanimo que o final do jogo tem, não sei se essa era a intenção mas a forma que a cópula é apresentada destoa tanto das cores do jogo nesse momento que chega a ser constrangedor.


Lolitas, tentáculos e um maluco no metrô
Bem seguindo meu degrade de importância do sexo na história vamos finalmente chegar aos jogos onde o único objetivo e comer alguém e também, para nossa surpresa, vou ter de voltar ao Japão para falar desses jogos.
Vou ser bem direto nessa parte, no Japão há simuladores de estupro. Sei pouco da história, mas tenho de dizer que não sou contra (é meio estranho eu glorificar a caça a protitutas no GTA e falar aqui que é feio estuprar mocinhas no metrô). Nunca joguei, talvez um dia eu tente, mas como o único objetivo do jogo é o sexo então é obvio que esse tipo de jogo deve ser o menos criticado. Uma coisa é um frango assado surpresa no meio de uma cena dramática, outra coisa e uma missão de perseguir e estuprar uma menina. O primeiro pode realmente te incomodar, a segunda você só vê porque quer ver.
Bem há também os jogos em flash de sexo, mas como o simulador de estupro só joga e vê as cenas quem quer, logo não há motivos para critica-los.

Para crescer como história é óbvio que os jogos terão que melhorar o relacionamento dos personagens, e isso leva eventualmente a umas trepadas amigas ou a uma transa loucamente apaixonada, realmente não sei porque o sexo nos videogames choca mais que violência já que o primeiro teoricamente (fora no caso do cara do metro) é algo que se faz naturalmente (okay, os jogadores são nerds, eles não fazem sexo naturalmente). Talvez, tal qual a violência, esse crescimento seja natural. Pois convenhemos, depois de tripas e sangue que parecem de verdade na tela eu e muitos gamers queremos ver pessoas se comportando como se fossem de verdade em games.

4 comentários:

Anônimo disse...

olha. duas palavras: nintendo wii. isso é jogo! diversao! uhul.

Wilson disse...

Fail, nintendo Wii só tem jogo para criança. XD

Tenho medo de um simulador de estupro para o nintendo wii.

Bruno K disse...

acho que existe um limite tambem entre o que o jogo propõe e o que ele propõe indiretamente. ter um jogo como esse legalizado seria como se o governo autorizasse publicação de coisas com esse conteúdo, e disso vai para outras coisas (vide os retardados que são fanáticos por alguns jogos e os casos noticiados na imprenssa criminalmente). sempre vai ter joguinhos em flash disso, mas existe uma diferença grande entre um jogo ser underground e outro ser oficial.

Wilson disse...

Você ta falando do simulador de estupro?

Bem, você tem de ver que é uma forma de entretenimento adulto, proibir isso é o mesmo que proibir algumas músicas que fazem apologia a violência sexual, a alguns filmes e livros. Teoricamente uma pessoa e livre para gostar da idéia de estuprar alguém, faze-lo é óbvio que é crime. Ou não se voce tiver uma boa lábia.