O derradeiro dia chegou!
Finalmente depois de meses de atividade eu estou com saco de transcrever com sangue nos olhos o que eu realmente penso sobre... violência e videogames!
OK, eu sei que você esperava que eu falasse como odeio vegans, ou como desprezo opiniões politicamente corretas ou qualquer outra agressividade gratuita que eu tenho com alguma corrente filosófica ou o caralho que o valha. Mas não vai ser dessa vez. Mas não se iluda, um dia falarei desses assuntos menos divertidos.
O que é uma má influência?
A principal reclamação do lobby anti-games (chique, não?) é que eles são uma péssima influência para as crianças. Posso refutar, e mais, dar um owned nessa afirmação com apenas outra frase. Mas hoje estou verborrágico então vamos lá.
Tenho para mim que não são coisas que influenciam pessoas e sim pessoas que são influenciadas por coisas, parece coisa de reversal russa mas é verdade. Convenhemos que uma pessoa que tem comportamento violento por causa de CS (e sim existem pessoas que são violentas por causa de videogames, porra) não seria muito diferente se tivesse como filme favorito Laranja Mecânica. Alias é muito pior ser influênciado por Anthony Burgess do que por Minh Le e Jess Cliffe, já que em Laranja Mecânica a violência e gratuita e recompensada e já no CS temos o bom e velho mocinho e bandido, pelo menos sabemos que os terroristas são "maus" e precisam ser impedidos pelos policiais "bons".
Mas é lógico que se os pais tomassem conta de seus filhos conversando e aconselhando-os eles não precisasem do playstation como única e exclusiva babá e bússula moral dos infantes e desse modo não precisariámo-nos preucupar com influências malévolas.
A dura e cruel realidade
Outro ponto que o pessoal implica é o super realismo que os jogos mais modernos adquiriram (o estranho que esse argumento é o mesmo desde a época do Doom 2), bem não há muito o que comentar aqui, principalmente depois que proibiram aqui no Brasil o Everquest (que é um jogo de fantasia medieval com magia e elfos) por ser realista demais...
Tenho medo de quando proibirem tetris por ser um simulador realista demais de construção civil e pac-man por ser um simulador de brisa de doce (onde mais você sairia correndo de fantasmas em busca de pilulas mágicas?).
Mas falando sério agora o dito realismo dos jogos é só uma evolução natural dos gráficos, contra isso não há argumentos, eventualmente teremos modelos tão complexos de bonequinos no jogo que não ficarei assustado se um tiro de rifle no abdomen não causas uma profusão de viceras ensanguentadas jorrando do buraco (quem ja viu algum video que mostra pessoas que levaram tiros sabe do que eu to falando). Talvez isso causa agulm impacto, mas citando a frase da seção anterior cabe bom senso aos pais dos terríveis infantes.
Apologia a violência
Serei bem direto aqui. A grande maioria dos videogames violentes mostra uma visão quase que completamente manequeísta do mundo ou seja, quem é mau é MAU e quem é bom é um palerma, sigo BOM. Ok existem GTA's da vida e outros jogos que você precisa fazer escolhas mais díficeis e muitas vezes até imorais para alcançar objetivos maiores (e em geral bons), como sempre vale o bom senso do cara que banca o jogo. E sim, existem jogos cuja a temática e completamente desprovida de malícia, Mário e Sonic (antigos) são os exemplos mais clássicos.
Eu já disse anteriormente que espero que as histórias dos jogos fiquem mais complexas e quiçá, cinematográficas. E essa evolução depende de um amadurecimento de como as histórias são contadas e logo logo ficará díficil para crianças acompanharem essas histórias, talvez elas se afastem de jogos assim naturalmente (ou, para desespero dos pais, elas entenderão mais cedo algumas nuances que deveriam entender mais tarde). Talvez esse afastamento faça as crianças se sentirem atraídas pelos jogos mais infantis que existem para o WII e principalmente para o DS (vocês não sabem a quantidade de jogos (MUITO!!!!) infantis que existem para esses dois consoles).
No final, como eu disse eu posso dar um owned geral na galera só com uma frase: A responsabilidade é de quem compra, porra!
Não culpe os videogames, culpe o pai que sabendo que o filho tem tendências violentas da Gears of Wars de presente para o pimpolho. Ou culpe o mesmo pai que não sentou e conversou com o filho ao ver que ele teve um ataque de raiva quando a luz da casa caiu e ele perdeu o save. Esses são os sinais de que a violência do jogo está afetando o moleque e o responsável pelo moleque que tem de perceber isso e tomar providencias, não esperar que o governo proíba algo que diverte 99,9% das pessoas e influência apenas 0,1% delas.
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4 comentários:
"opinioes de jegue" UAHUHAUAHU. bom, eu cresci jogando war e hoje quero dominar o mundo.
Para dominar o mundo um dia você precisará me tirar do poder primeiro.
Pra dominar o mundo voce tem que ter disposição. Pra dominar o mundo voce tem que ter habilidade. Mals, mas hoje to com esse lixo na cabeça desde manhã.
O espírito megalomaníaco do Wilson não permite que ele veja que ele não tem todo esse poder. Ele ainda precisa passar por cima de mim.
simulador de brisa doce foi fantástico.....
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