Assista primeiro o video ^^
Após cerca de 22 horas jogando isso (que é sem dúvida uma das maiores obras já produzidas para aumentar o flamewar em fóruns) finalmente venho, por meio desta, mostrar minha opinião sobre o jogo, seus pontos fortes e os seus (nem tão numerosos, mas mesmo assim chatos) defeitos.
Eis que apresento a vocês Killzone 2 a lenda, o mito, o jogo que iria botar (e de certa forma pôs) o xbox 360 em seu lugar e daria um cala a boca em quem diz que ele é mais foderoso que o PS3 (achei que o Uncharted já havia feito isso). Mas que como todo o jogo de PS3 não vendeu tanto quanto seus concorrentes verdes e por isso é um fracasso de jogo medíocre (segundo certos caras em alguns fóruns). E sem demora começo aqui meu nem tão esperado review mais do que atrasado desse jogo.
História
Bem Killzone 2 é continuação direta de dois outros jogos da série Killzone (ainda bem) e Killzone: Liberation que eu não faço a miníma ideia de como desenvolvem sua história, mas posso dar um resumo (MUITO distorcido) do que li por ai.
Basicamente é uma colônia espacial que encontrou um planeta(Vekna) muito rico e após alguns anos nele quis independecia da Metropole, óbviamente eles tiveram que lutar por isso e perderam, assim eles foram expulsos para um outro planeta do mesmo sistema (Helghan) que apesar de ser muito hostil ainda era bom o suficiente para sustentar vida humana. Eis que anos depois um ditador chamado Visari toma o poder no planeta, como todo bom ditador ele é muito carismático e opta por um regime extremista (dessa vez de direita (ufa!)). E tenta retomar Vekna, leva um pé na bunda e recolhe-se em seu planeta. A outra colônia vai depois no planeta dele para tentar prendê-lo por crimes de guerra e outras desculpas que são usadas desde a nossa epóca (o jogo se passa em 2359) para tentar prender um governante que de certa forma ameaça a estabilidade (ou o cenário político mais conveniente para a nação dominante (você escolhe)).
Bem ai entra o jogador como Sgt. Sevchenko ou Sev como é chamado (ainda bem adiaria ter de ficar tentar descobrir como se pronuncia Sevchenko no meio de um tiroteio) pousando na capital de Helghan (O que você esperava? Uma operação militar desse tipo não começa na periferia do planeta e vai chegando cidade por cidade até a capital para no fim enfrentar o ditador vestido com um grande mech de batalha (o Sadam lutando num Gundan seria um ótimo mindfuck)) com a missão de prender Visari.
Eu, particularmente, gosto dessa história. Se você pensar bem o personagem é um vilão que vai reprimir uma rebelião numa ex-colônia que tudo que quer e voltar a morar num planeta onde não se precise usar máscaras para respirar melhor. Além de que históricamente falando (quase) toda a colônia eventualmente luta para ganhar indepêndecia, a não ser que essa colônia receba o pagamento em Euros lógicamente. Por tudo isso e mais um pouco Killzone 2 leva 8,5/10 no quesito história.
Gráficos
Muitos vão dizer por ai que esse é o grande diferencial do jogo, particularmente (mesmo os achando incríveis) eu não achei ele o grande chamariz (mais tarde vocês entenderão isso). OK, eu tenho de admitir os gráficos são absolutamente lindos, você pode ver o vento levando a poeira do deserto (e desviando a tragetória de sua granada ou rpg), bandeiras tremulando, buracos de bala diferentes em cada superfície (algumas partes podem ser até mesmo destruidas (até mesmo nos maspas online)), as armas são quase fotorealistas e os modelos são muitos bons e os filtros de imagem.
Talvez os filtros de imagem sejam o que faz KZ2 fodástico se eu não me engano são 6 ao todo cada um cuidando única e exclusivamente de um componente da imagem (modelagem, reflexo, textura, iluminação e tudo mais) o resultado final e muito foda.
Resultado final foda (cortesia desse cara que pôs marca d'água nas fotos)
Como nem tudo são flores está na hora deu descer a lenha no jogo.
Para começar existem partes em que as texturas dos personagens nas cutscenes são simplesmente toscas, sério até dá estranheza na hora que você ve a cara dos personagem, principalmente se você comparar com o video de introdução do jogo. Existe umas quedas de framerate (ou seja lerdeza na imagem) lá para o final do jogo numa das partes onde o pau come geral e isso irrita bagaraio. Há também umas travadas durante o jogo mas é por conta do autosave e do carregamento da próxima área, convenhemos que essas são muito perdoavéis. Também não gostei muito da movimentação, parece que os persongens estão todos com assadura, mas esse tipo de defeito não influi em nada na nota dos gráficos. E os gráficos ficam com 9/10 pois mesmo com defeitos graves eles são tão etupefantes que simplesmente merecem.
Jogabilidade
Finalmente chegamos no que talvez seja o quesito mais importante de qualquer jogo (fora fator diversão lógico), sem uma boa jogabilidade talvez KZ2 fosse só mais um jogo bonitinho mais ordinário como alguns que tem por ai.
Bem, se você nunca jogou FPS com joystick antes talvez não sinta (mais do que sentiria normalmente) o baque que eu (e mais metade da PSN) sentiu quando começou a brincar com essa maravilha. Mas após escalar a curva de aprendizado podemos desfrutar de toda essa coisa procarstinadora chamada Killzone 2.
Posso acabar essa parte do Review dizendo apenas que ela é perfeita, mas vou me alongar um pouco. Ao contrário dos outros FPS KZ2 preucupou-se um pouco mais na inércia das armas elas estão meio díficeis de controlar, viradas muito rápidas não são coisas simples de fazer e acertar alguma rajada demetralhadora sem antes fazer mira é uma coisa bem rara (o recuo das armas é até exagerado em alguns casos), pelo que percebi os controles respondem muito bem e são bem melhores para pequenos movimentos da mira do que para grandes deslocamentos, ou seja quando eu conseguir o rifle sniper no multiplayer ninguém vai me segurar.
Bem eu disse tudo isso para no final dar 10/10 para os controles mesmo.
Diversão
Bem vou separar essa parte em single player e multi player.
O single player, seguindo a nem tão desejada tendência de hoje, é curto (passei por ele inteiro no primeiro dia que pus a mão no jogo e levou cerca de 6 horas) mas mesmo assim é muito bom os tiroteios são longos mas nunca cansam e há uma variedade bem grande de missões, as vezes você precisa subir num tanque, pegar um rifle e defender uma posição, defender sua base contra um ataque surpresa ou você simplesmente precisa ir do ponto A ao B provocando o máximo casualidades possível. Tudo isso muito bem amarrado e sempre te instigando a ir mais. A dificuldade não é tão elevada assim (joguei no nivel normal) mas mesmo assim a inteligência dos inimigos é muito boa, sempre tentando te flanquear, se escondendo, fugindo de granadas e as vezes largando a arma e puxando uma faca ou pistola quando você está muito perto. Os inimigos sabem que carregam mais que uma metralhadora e usam todo o arsenal que carregam contra você na primeira oportunidade.
Por outro lado seus aliados vão desde companheiros de armas muito valorosos a obstáculos no seu caminho, felizmente matar um amigo em campo não dá game over por friendly fire como geralmente dá então volta e meia mato um soldado ramdom de fora do meu esquadrão para conseguir mais munição para o meu rifle. Além de que 6 horas para uma campanha é algo bem curto, mas ainda bem que tem os trophies para te estimular um pouco a jogar.
O multiplayer é, talvez, o grande tchan desse jogo. Ele é simplesmente foda, viciante, balanceado e tudo mais. Você começa como um soldado qualquer com apenas um rifle e uma pistola e conforme progride no jogo vai ganhando habilidades como de médico, espião, sniper, etc cada uma dessas classes com 2 habilidades epeciais que influem no gameplay (o sniper, por exemplo, pode ficar invísivel se permanecer parado (o que digamos chega a ser convardia ^_^)). Dessa forma que você é estimulado a perder horas e horas se degladiando com outras pessoas espalhadas pelo mundo ganhando cada vez mais pontos e habilidades. A grande novidade do jogo é o modo "warzone" que nada mais é do que uma batalha online mais dinâmica. Ao invés de ter um objetivo bem determinado a batalha tem vários rounds escolhidoas aleatóriamente entre os vários modos de jogo que vão desde capture a bandeira até o assassinato onde 1 pessoa da sala e escolhida e seu time deve defende-la das tentativas adversárias de mata-la. Tudo isso sem nenhum tipo de pausa entre os modos, uma hora você está metralhando sem piedade seus inimigos e no outro correndo para atravessar o mapa para impedir o time adversário de capturar sua base. Sem dúvida esse modo é muito melhor que apenas matar e matar.
Por conta disso dou 10/10 para a diversão mesmo achando que o single poderia ser maior.
Considerações finais
Com certeza Killzone 2 é O jogo de PS3 desse "começo" de ano (talvez só Resident Evil 5 rivalize), mesmo o single sendo curto e ter os gráficos de certa forma inconstantes a experiência é estupefante e deve ser vivida por todos os fãs de jogos de guerra. Além de mostrar mais uma vez que o PS3 é máquina pra caralho agradando (e muito) os graficistas que jogam videogame por ai. O multi não precisa de comentários, se você um dia chegou a gostar de jogar mata-mata pelo computador vai adorar. A dinâmica do jogo online em Killzone 2 é, ao mesmo tempo, uma mistura de tudo que dá certo (várias classes, habilidades e armas) com a inovação do modo "warzone" que traz uma bemvinda mudança de ares nas salas de multiplayer espalhadas pelos servidores da Sony.
A despeito de todas as meteções de pau que pus no jogo Killzone 2 merece no geral um 10/10 fácil! Agora deixe-me voltar ao jogo que já perdi essa noite digitando esse post mesmo, então jogarei até o sol raiar.
Para começar existem partes em que as texturas dos personagens nas cutscenes são simplesmente toscas, sério até dá estranheza na hora que você ve a cara dos personagem, principalmente se você comparar com o video de introdução do jogo. Existe umas quedas de framerate (ou seja lerdeza na imagem) lá para o final do jogo numa das partes onde o pau come geral e isso irrita bagaraio. Há também umas travadas durante o jogo mas é por conta do autosave e do carregamento da próxima área, convenhemos que essas são muito perdoavéis. Também não gostei muito da movimentação, parece que os persongens estão todos com assadura, mas esse tipo de defeito não influi em nada na nota dos gráficos. E os gráficos ficam com 9/10 pois mesmo com defeitos graves eles são tão etupefantes que simplesmente merecem.
Jogabilidade
Finalmente chegamos no que talvez seja o quesito mais importante de qualquer jogo (fora fator diversão lógico), sem uma boa jogabilidade talvez KZ2 fosse só mais um jogo bonitinho mais ordinário como alguns que tem por ai.
Bem, se você nunca jogou FPS com joystick antes talvez não sinta (mais do que sentiria normalmente) o baque que eu (e mais metade da PSN) sentiu quando começou a brincar com essa maravilha. Mas após escalar a curva de aprendizado podemos desfrutar de toda essa coisa procarstinadora chamada Killzone 2.
Posso acabar essa parte do Review dizendo apenas que ela é perfeita, mas vou me alongar um pouco. Ao contrário dos outros FPS KZ2 preucupou-se um pouco mais na inércia das armas elas estão meio díficeis de controlar, viradas muito rápidas não são coisas simples de fazer e acertar alguma rajada demetralhadora sem antes fazer mira é uma coisa bem rara (o recuo das armas é até exagerado em alguns casos), pelo que percebi os controles respondem muito bem e são bem melhores para pequenos movimentos da mira do que para grandes deslocamentos, ou seja quando eu conseguir o rifle sniper no multiplayer ninguém vai me segurar.
Bem eu disse tudo isso para no final dar 10/10 para os controles mesmo.
Diversão
Bem vou separar essa parte em single player e multi player.
O single player, seguindo a nem tão desejada tendência de hoje, é curto (passei por ele inteiro no primeiro dia que pus a mão no jogo e levou cerca de 6 horas) mas mesmo assim é muito bom os tiroteios são longos mas nunca cansam e há uma variedade bem grande de missões, as vezes você precisa subir num tanque, pegar um rifle e defender uma posição, defender sua base contra um ataque surpresa ou você simplesmente precisa ir do ponto A ao B provocando o máximo casualidades possível. Tudo isso muito bem amarrado e sempre te instigando a ir mais. A dificuldade não é tão elevada assim (joguei no nivel normal) mas mesmo assim a inteligência dos inimigos é muito boa, sempre tentando te flanquear, se escondendo, fugindo de granadas e as vezes largando a arma e puxando uma faca ou pistola quando você está muito perto. Os inimigos sabem que carregam mais que uma metralhadora e usam todo o arsenal que carregam contra você na primeira oportunidade.
Por outro lado seus aliados vão desde companheiros de armas muito valorosos a obstáculos no seu caminho, felizmente matar um amigo em campo não dá game over por friendly fire como geralmente dá então volta e meia mato um soldado ramdom de fora do meu esquadrão para conseguir mais munição para o meu rifle. Além de que 6 horas para uma campanha é algo bem curto, mas ainda bem que tem os trophies para te estimular um pouco a jogar.
O multiplayer é, talvez, o grande tchan desse jogo. Ele é simplesmente foda, viciante, balanceado e tudo mais. Você começa como um soldado qualquer com apenas um rifle e uma pistola e conforme progride no jogo vai ganhando habilidades como de médico, espião, sniper, etc cada uma dessas classes com 2 habilidades epeciais que influem no gameplay (o sniper, por exemplo, pode ficar invísivel se permanecer parado (o que digamos chega a ser convardia ^_^)). Dessa forma que você é estimulado a perder horas e horas se degladiando com outras pessoas espalhadas pelo mundo ganhando cada vez mais pontos e habilidades. A grande novidade do jogo é o modo "warzone" que nada mais é do que uma batalha online mais dinâmica. Ao invés de ter um objetivo bem determinado a batalha tem vários rounds escolhidoas aleatóriamente entre os vários modos de jogo que vão desde capture a bandeira até o assassinato onde 1 pessoa da sala e escolhida e seu time deve defende-la das tentativas adversárias de mata-la. Tudo isso sem nenhum tipo de pausa entre os modos, uma hora você está metralhando sem piedade seus inimigos e no outro correndo para atravessar o mapa para impedir o time adversário de capturar sua base. Sem dúvida esse modo é muito melhor que apenas matar e matar.
Por conta disso dou 10/10 para a diversão mesmo achando que o single poderia ser maior.
Considerações finais
Com certeza Killzone 2 é O jogo de PS3 desse "começo" de ano (talvez só Resident Evil 5 rivalize), mesmo o single sendo curto e ter os gráficos de certa forma inconstantes a experiência é estupefante e deve ser vivida por todos os fãs de jogos de guerra. Além de mostrar mais uma vez que o PS3 é máquina pra caralho agradando (e muito) os graficistas que jogam videogame por ai. O multi não precisa de comentários, se você um dia chegou a gostar de jogar mata-mata pelo computador vai adorar. A dinâmica do jogo online em Killzone 2 é, ao mesmo tempo, uma mistura de tudo que dá certo (várias classes, habilidades e armas) com a inovação do modo "warzone" que traz uma bemvinda mudança de ares nas salas de multiplayer espalhadas pelos servidores da Sony.
A despeito de todas as meteções de pau que pus no jogo Killzone 2 merece no geral um 10/10 fácil! Agora deixe-me voltar ao jogo que já perdi essa noite digitando esse post mesmo, então jogarei até o sol raiar.
2 comentários:
wilson, get a job. :p
Empresta o PS3 e a TV de plasma? XD
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