Já está virando ponto comum nesse blog minhas crises de insônia, sempre que tenho uma venho a este boteco ver se um trago do vomito de meus próprios pensamentos é o suficiente para poder dormir, e como vocês percebem pelo meu tom hoje eu estou meio que puto (ou ao menos desiludido com algo). Sabem, me especializei em escrever aqui (pelo menos na primeira encarnação desse blog) tudo (ou melhor, topas) que assola(m) meu coração sem ao menos dar chance ao leitor de descobrir o que (ou pelo menos quem) seja, em geral isso é bom e, felizmente (ao menos pra mim), vai continuarsendo assim. Não me leve a mal do mesmo modo que eu não posso expor abertamente os motivos do meu choro seria sacanagem postar aqui o telefone de alguém.
Sabem, dos meus inúmeros defeitos talvez o mais grave deles pra mim seja minha eterna insegurança, castradora, ela não permite que eu tome partido em algumas coisas e de certa forma manda em mim por muitas vezes, tenho de aprender alidar com esse problema, em geral escrever aqui da conta do recado por alguns dias (ou não).
Bem dessa vez o motivo da minha insegurança é a negação (não a minha óbvio). Na verdade a insegurança existe mas acho que quando ela se junta com minha imaginação pra lá de fértil o resultado e fétido (podem me culpar pelo trocadilho horrível). Não precisa mais que um ou dois mal entendidos para transformar uma vã vontade em uma espiral de incertezas e talvez até medo, definitivamente eu deveria pular mais de cabeça em certas coisas... Ou não, talvez isso já tenha salvado meu rabinho de algumas enrrabadas...
Só sei que dessa vez vai ser melhor estufar o peito e mergulhar de cabeça, foda-se os simulacros de realidade que esboço em minha mente tentando advinhar a real condiçao do problema, isso é muito útil tentanto imaginar como é o desenho de uma superfície ou a resolução de um problema, mas definitivamente ela só fode com a situação que eu tenho agora. Seria muito bom se eu pudesse deixar por um tempo de imaginar essas situações e me concentrar no que eu tenho em vista. As vezes eu não gosto de ser eu mesmo.
Mas só as vezes.
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